NO SILÊNCIO DA NOITE
No silêncio da noite,
sem gritos ou açoutes,
Não chora o negro na senzala.
Mas em todos os momentos,
Canta, não silencia, não cala.
É o nosso aceno de Olorium
que vele não só por nós
mas por milhares de pessoas
que deste liberdade perdurável
Dos 100 anos que não espelha
Não mais tortura, sem dor, nada.
LUZIA M. SATTIN - Cachoeira Paulista / SP - página 78 - ANUÁRIO DA POESIA BRASILEIRA 1995 - ORGANIZAÇÃO LAÍS COSTA VELHO - CODPOE - Jacarépagua - RJ . O Melhor da Literatura Digital Brasileira - Leia Mais.
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