quarta-feira, 29 de julho de 2015


     MINHA CACHOEIRA

És de pedra minha cachoeira,
Tão formosa e ao mesmo tempo ligeira.
És nossa senhora e a nossa padroeira,
Abençõe essa terra que é brasileira.

És tão bondosa para com seus filhos.
Amiga, mãe tão protetora, que genitora.
Proteja-me com esse manto o tempo inteiro,
Venha iluminar essa tão nova escritora.

És as minas d´água de todo Vale do Paraiba,
Pois ficamos nove meses dentro dessa água,
Essa nascente busca o ar de nova vida.

Nasci neste porto e agora já sei remar,
Aprendi com a vida essa arte de rimar,
Cantar, navegar, amar, chorar, orar ...

                     -  :  -

" Antonio Carlos Brasileiro Jobem.
Pousa meu passarinho seu abrigo.
No sorriso das águas sem nenhum fim,
Não foges das palavras que eu canto. "

                  -  :  -

" Antonio Carlos Brasileiro Jobim,
Neste tom só danço nosso samba.
Deixe o seu vôo, meu passarim,
Nessa musica que também encanta. "

LUZIA M. SATTIN - Cachoeira Paulista / SP - página 80 - ANUÁRIO DA POESIA BRASILEIRA 1995 - Organizador LAÍS COSTA VELHO - CODPOE - JACAREPAGUA - RJ.  O Melhor da Literatura Digital Brasileira. Leia Mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário