domingo, 28 de setembro de 2014


        MINHA SOLIDARIEDADE A TODOS OS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL

E o índio cantou,
o seu canto de guerra.
E o índio saudou,
o seu povo na terra.

Filhos de uma sociedade hipócrita,
agem por instinto, não têm juízo.
Se tornaram um monstro tão selvagem,
ganhando do próprio índio.

A sociedade está tão selvagem;
porque matou o nosso índio.
Dói na alma um crime tão frio;
tanto fogo em Brasília, que viagem!

E o índio falou,
o seu ponto na terra.
E o índio deixou,
o seu sopro na serra.

SAMELU. ARGILA-N 2 - NOVEMBRO 1997 / Revista da Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni / página 54 / Participação em diversas Antologias / FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL / Coordenação Edith Marlene de Barros / CIP-BRASIL.CATALOGAÇÃO NA FONTE / SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVRO-RJ / PETROPOLIS / RJ. LEI DE INCENTIVO A CULTURA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário